segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Empreendedorismo social: a cultura como fator-chave e o Case Ashoka

Este trabalho tem como pressuposto analisar os principais conceitos de empreendedorismo social, levantar discussões a respeito do pouco número de empreendedores sociais existentes no Brasil e apresentar um case da rede Ashoka

Tem-se observado nas duas últimas décadas um crescente interesse global pelas questões referentes ao empreendedorismo. Desde Schumpeter, está clara a relação íntima entre empreendedorismo e crescimento econômico.

Fontenele (2010) ao citar Lambing & Kuehl (2007) traz Schumpeter como grande responsável pela associação da figura do empreendedor como principal promotor do desenvolvimento econômico devido, sobretudo, a sua grande capacidade de inovar, fazendo novas combinações dos recursos produtivos existentes. Através da "destruição criativa", prestava-se a substituir produtos e processos ultrapassados, renovando, assim, a própria sociedade. Desta forma, assumia um papel central no desenvolvimento da economia.
Se, por um lado, observa-se esta crescente urgência por parte de governo – empresa -academia em se manter o foco nas questões referentes ao empreendedorismo, por outro, observa-se também, a nível global, uma acentuação nas desigualdades sociais, sobretudo nos países em desenvolvimento. Avanços tecnológicos e científicos dividem a cena com o considerável aumento de concentração de renda e, consequentemente, aumento da pobreza e miséria, perdas de liberdade e direitos humanos. Há, portanto, um paradoxo, conforme afirma Oliveira (2004b)
Uma vez que os processos de exclusão social atingem níveis alarmantes em todo o planeta, chega-se a conclusão de que os governos são incapazes, por si sós, de enfrentarem eficientemente as grandes questões sociais. É neste contexto que, sobretudo a partir da década de 1990, destacam-se a atuação de diversas organizações que colocam em prática o conceito de empreendedorismo social.
Dentre os vários atores envolvidos neste tipo específico de empreendedorismo, as comunidades locais certamente são as mais interessadas na propagação dos empreendedores sociais, já que são considerados agentes de mudanças, capazes de gerar impactos significativos no ambiente, beneficiando uma grande quantidade de pessoas.
A problemática percebida neste ensaio gira em torno do pouco número de empreendedores sociais existentes no Brasil, haja vista o enorme diferencial que esses indivíduos proporcionam na vida das pessoas e da sociedade como um todo.
Decorre dessa percepção a formulação das seguintes questões:
1. Por que existe no Brasil uma carência de empreendedores do ramo social?
2. Quais as medidas seriam necessárias e por quem deveriam ser tomadas para aumentarmos o número desses indivíduos que tanto fazem a diferença em um país?
Partindo da premissa de que a cultura brasileira é muito criativa, mas pouco inovadora, sendo este um dos principais fatores que dificultam o empreendedorismo, este breve trabalho tem a pretensão de responder a estas questões. Propõe reflexões que sejam benéficas, uma vez que intenta despertar o interesse daqueles que enxergam no tema uma grande e real possibilidade de aprofundamento e crescimento.
Primeiramente, pretende-se elucidar alguns conceitos que por vezes se confundem, tornando-os claros e permitindo aos iniciantes que se avance de forma segura, eliminando-se possíveis confusões e dúvidas quanto a determinados termos. Em um segundo momento, levanta-se uma discussão a respeito das causas que levam a essas questões-problemas. Posteriormente, tenta-se apontar soluções reais para finalmente se indicar as limitações, bem como temas a serem aprofundados.

Diferenciações funcionais do SAC para e-commerce



O aumento das vendas do comércio eletrônico (há lojas com mais de 60 mil entregas por dia) está mostrando que os sistemas tradicionais de distribuição não têm respondido às suas necessidades de informações. Gradualmente, o comércio eletrônico singulariza-se face ao varejo tradicional impondo a necessidade de processos logísticos e pós-venda específicos.
Este artigo tem a finalidade de explicar por que os sistemas genéricos de SAC são insuficientes para suportar o pós-venda do comércio eletrônico.


Para entender a questão, é necessário revisar as principais características operacionais da venda não presencial.


Quando um consumidor faz uma compra em uma loja virtual, efetua o pagamento antes da entrega, o que lhe dá mais direitos e, ao mesmo tempo, aumenta o comprometimento da loja. O prazo de entrega é estabelecido no fechamento do pedido, começando a contar após o processamento do pagamento.


Na sequência, o cliente recebe notificação de que seu pedido foi incluído com sucesso e será submetido a todos os processos de atendimento: reserva de estoque ou requisição de compra, análise de risco (fraude), processamento do pagamento, atendimento físico e transporte.


Após o pagamento, o cliente recebe nova notificação contendo a data de entrega prometida, calculada a partir dos tempos padrão da reposição de estoque, do atendimento físico e do transporte. Qualquer desvio desses padrões implica em atraso.


Além disso, o cliente pode cancelar o pedido a qualquer momento, independentemente do estágio de atendimento em que ele se encontra. Nesse caso, o sistema interromper o fluxo do atendimento e, automaticamente, reverter as atividades já realizadas.


Como a compra foi feita a partir da visualização do item e de sua especificação técnica, o comprador poder desistir da compra até sete dias corridos após a entrega, independentemente do motivo. Caso o pedido esteja embarcado, são gerados avisos à transportadora para não concluir a entrega e para o cliente não recebê-la. São frequentes erros de endereço e de ausência do cliente, implicando na necessidade de contato com o cliente para o encerramento da entrega.


Após a entrega e até 30 dias depois da compra, o cliente pode devolver a mercadoria caso o produto apresente qualquer defeito técnico. Nesse caso, a loja tem a obrigação de coletar a mercadoria e de bancar o frete.


Das características operacionais derivam as seguintes atividades de pós-venda, típicas do Serviço de Atendimento ao Consumidor:
  • Informar ao cliente o estágio de atendimento em que se encontra o pedido;
  • Contatar clientes para completar entregas em caso de erro de endereço ou de ausência;
  • Cancelar pedido de cliente antes do faturamento (1% das vendas);
  • Atender solicitação de devolução total ou parcial de mercadoria (3,5% das vendas);
  • Gerar pedido de reposição em caso de troca;
  • Gerar crédito em caso de devolução, troca por valor menor ou cancelamento;
  • Solicitar a emissão de Nota Fiscal de Entrada para coleta;
  • Liberar reembolso de reposição e/ou crédito a partir da chegada da devolução;
  • Repor massivamente os pedidos em caso de roubo ou de extravio de carga;
  • Acompanhar o tracking da reversa para fornecer informações completas sobre o processo de devolução;
  • Integrar laudo técnico ao processo de devolução.
As funções acima descritas, próprias do comércio eletrônico, impõem necessidades técnicas ao sistema que apoia o SAC:


O operador, ao atender um cliente, deve ter uma visão panorâmica das informações do pedido alvo: o percurso de atendimento e reversa, e-mails emitidos/recebidos pelo cliente, conversações via chat, telefone ou fax, tarefas geradas, pedidos de reposição associados e créditos gerados.


O SAC deve ser integrado com ERP, WMS e Gestão de Transporte, permitindo que as devoluções e os cancelamentos possam ser completamente realizados por um único operador numa mesma operação.


Há necessidade de um Workflow, cujo campo de atuação abranja inteiramente o processo de atendimento de pedidos de venda, englobando todas as peças de software envolvidas: ERP, WMS, Gestão de Transporte e SAC. Nesse Workflow, é necessário programar ações a serem automaticamente disparadas (procedures, e-mails e tarefas) a partir dos pontos de controle do roteiro integral dos pedidos.


O sistema deve ser capaz de tratar os desvios operacionais de cada um dos processos de atendimento com a finalidade de notificar as irregularidades para pronta correção.


Os sistemas tradicionais de SAC, ao se proporem apoiar a solução de todos os problemas, são obrigados a fracionar o processo de atendimento em redes de atividades distribuídas entre vários operadores, comprometendo a performance, aumentando postos de trabalho e dificultando o controle.


O caráter geral da solução dificulta sua integração com os demais sistemas, impedindo o automatismo necessário ao acelerado ritmo do e-commerce. Somente as questões simples são resolvidas com uso de grande aparato técnico, porém, a natureza do atendimento aos clientes na venda não presencial é muito complexo e diversificado. Para dar um exemplo dessas necessidades, caso uma loja capture 30.000 pedidos por dia, são realizadas 1.500 devoluções e 450 cancelamentos diários e, pior, tais clientes, em geral, não solicitam esses serviços com paciência e bom humor.


Após a especialização do ERP, WMS e Gestão de Transporte para o e-commerce, o SAC também se singulariza. Na realidade, o SAC deve ser considerado com peça integrante do Back-office do e-commerce, integrando-se profundamente com ERP, WMS e Gestão de Transporte.


Fonte:  Imasters

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Dell cria centro de monitoramento de mídias sociais



Ontem a Dell lançou oficialmente seu centro de monitoramento de mídias sociais. O novo centro de controle foi criado para monitorar um grande número de conversas na web e internalizar esse feedback. O objetivo é obter essas informação e direcioná-las às pessoas certas, onde quer que estejam na organização, isso engloba até as questões menores, que caracterizam a cauda longa e também merecem ser ouvida.

Localizado em Austin, o novo centro de monitoramento será uma parte integrante da @Dellcares, um departamento da empresa dedicado a dar apoio e suporte aos consumidores. O plano da Dell é oferecer suporte em 11 idiomas até o final do ano.

O motor do centro de monitoramento é o Radian6, que fornece a tecnologia para a coleta e análise de dados. O centro irá acompanhar, em média, mais de 22.000 mensagens diariamente realcionadas à Dell. As informações poderão ser classificadas e divididas de acordo com o assunto, share of voice, localização e muitos outros critérios que ajudarão a organização a dar apoio aos clientes, aperfeiçoar seus processos e antecipar tendências.

Esse ano a Gatorade lançou o primeiro centro de monitoramento desse tipo, muito similar a esse da Dell. Isso parece ser o início de uma nova tendência de desenvolvimento de práticas de acompanhamento especializado dentro das organizações.

Fontes: Redes Sociais / Mashable

IBOPE Mídia traça o perfil do e-commerce brasileiro

Estudo revela que comprador eletrônico concentra-se, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, quer produtos de uso pessoal e gasta, em média R$ 118 por mês  O desenvolvimento do setor de compras online e das lojas virtuais no Brasil é incontestável. Mas pouco se sabe, ainda, sobre o perfil dos clientes. O IBOPE Mídia, por meio de uma pesquisa exclusiva com internautas, o TG.net, traçou um amplo perfil do consumidor de e-commerce brasileiro. O estudo analisou dados demográficos e comportamentais dos consumidores, suas preferências, opiniões e atitudes e o que pretendem comprar.

Segundo a pesquisa, o consumidor eletrônico ainda está situado, predominantemente, na classe AB, tem grau mais alto de escolaridade, compra produtos de uso pessoal e gasta, em média, R$ 118 por mês.

Perfil do cliente e-commerce
A classe AB é responsável por 61% do total do e-commerce, a classe C, responde por 35% dos consumidores virtuais e a classe DE representa 4%.

A parcela compreendida entre os 25 e 44 anos de idade é a maioria entre os consumidores das lojas virtuais, sendo 48% da população que realiza compras pela internet. O estudo mostra, também, que 15% dos consumidores têm entre 15 e 19 anos e 17% entre 20 e 24 anos. Outros 13% têm de 45 a 54 anos e apenas 6% têm entre 55 e 64 anos. A idade média do consumidor das lojas virtuais é de 33 anos.  Os homens estão mais habituados a comprar pela internet: 54% ante 46% das mulheres.

A parcela de solteiros também é mais representativa (49% na comparação com os casados - 41%). O estudo revelou, ainda, que 36% estão matriculados em instituições de ensino e até 32% falam uma segunda língua.  As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo respondem por 37% do total dos compradores.

Preferências
Cerca de 80% dos internautas usam a internet para comparar preços, 25% buscam um carro novo e 18% realizam compras profissionais. Cerca de 43% dos internautas costumam recorrer à internet antes de realizar compras e, se o produto tiver valor superior a R$ 1.500, é na web que buscarão mais informações.  Mais de 66% dos consumidores online realizaram de uma a cinco compras nos últimos seis meses e 30% gastaram, pelo menos, R$ 224.

Entre os produtos preferidos por esses consumidores estão: livros (30%), telefones e acessórios para celulares (20%), eletrodomésticos (18%) e produtos de tecnologia pessoal (17%), como câmeras digitais, leitores de MP3.
Nos próximos seis meses, 25% pretendem comprar câmera digital, 17% telefone celular 3G, 17% telefone celular com câmera e 15% iPhone.

Metodologia
O TG.net é uma pesquisa online realizada com 2.500 internautas do Brasil. Fusionada com a base regular do Target Group Index, permite um banco único, com um universo de mais de 61 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos.
O levantamento foi realizado entre maio e junho de 2010, nos mercados de: São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS), Curitiba (PR) e Distrito Federal (DF), além de Goiânia, Nordeste, São Paulo Interior e Interior do Sul e Sudeste.

Fonte:THALES BRANDÃO
CidadeMarketing

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CCE - CARACTERÍSTICA DO COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR


• Busca de Oportunidades e Iniciativa – Capacidade de se antecipar aos fatos e criar novas oportunidades de negócios, desenvolver novos produtos e serviços, propor soluções inovadoras. Esta é a característica de coragem do empreendedor de sucesso. Coragem de encarar o desconhecido, pois agem antes de serem forçados pelas circunstâncias. Os empreendedores são pessoas de visão, se preocupam com os problemas do futuro.

• Persistência – Enfrentar os obstáculos decididamente, buscando o sucesso a todo custo, mantendo ou mudando as estratégias, de acordo com as situações. Esta característica é o combustível dos empreendedores, eles sempre buscam formas diferentes de alcançar os objetivos, parecem incansáveis quando querem alguma coisa e continuam sua jornada quando muitos preferem desistir.

• Correr Riscos Calculados – Disposição de assumir desafios ou riscos moderados e responder pessoalmente por eles. É a característica que faz com que os empreendedores avaliem as alternativas antes da ação. São capazes de enfrentar desafios sem colocar tudo a perder agindo de forma impensada.

• Exigência de Qualidade e Eficiência – Decisão de fazer sempre e melhor, buscando satisfazer ou superar as expectativas de prazos e padrões de qualidade. Esta característica é a paixão dos empreendedores exitosos. Eles sempre buscam uma forma de melhorar o que fazem, diminuir o tempo, reduzir os custos. Eles sempre estão insatisfeitos com o que fazem. A insatisfação é a energia da mudança. É uma característica contínua.

• Comprometimento – Fazer sacrifício pessoal ou dispender esforço extraordinário para completar uma tarefa; colaborar com os subordinados e até mesmo assumir o lugar deles para terminar um trabalho; se esmerar para manter os cliente satisfeitos e colocar a boa vontade a longo prazo acima do lucro a curto prazo. Os empreendedores sempre fazem o que dizem, cumprem seus compromissos, são fiéis a tudo o que foi combinado. Não podemos esquecer que cada minuto de atraso torna os outros muito mais exigentes. Com esta característica nós vamos decidir se vamos ganhar ou perder no mercado mundial. Comprometimento é a honra dos empreendedores.

• Busca de Informações – Buscar obter informações sobre clientes, fornecedores ou concorrentes ; investigar como fabricar um produto ou prestar um serviço; consultar especialistas para obter assessoria técnica ou comercial. Os empreendedores de sucesso são pessoas curiosas, perguntam tudo a todos: clientes, concorrentes, fornecedores. Estão sempre interagindo com o mercado. Busca de informações é a pedra angular, é a base de toda atividade exitosa.

• Estabelecimento de Metas – Assumir metas e objetivos que representam desafios e tenham significado pessoal; definir com clareza e objetividade as metas de longo prazo; estabelecer metas de curto prazo mensuráveis. Os empreendedores de sucesso são pessoas que registram tudo o que querem fazer, vivem fazendo listas sobre tudo. Eles sempre sabem ir, nunca andam a esmo. Estabelecimento de Metas é o motor dos empreendedores e é a característica mais importante.

• Planejamento e Monitoramento Sistemáticos – Planejar dividindo tarefas de grande porte em subtarefas com prazos definidos; revisar constantemente seus planos, considerando resultados obtidos e mudanças circunstanciais; manter registros financeiros e os utilizar para tomar decisões. O planejamento é o mapa dos empreendedores, é um guia valioso, contudo, difícil de ser executado por ser uma tarefa quieta, que exige pensamento e concentração, e os empreendedores gostam de fazer, de realizar, de estar na linha de frente. Agora, é sabido que os melhores resultados sempre ficam ao lado daqueles que planejam.

• Persuasão e Rede de Contatos – Utilizar estratégias para influenciar ou persuadir os outros; utilizar pessoas-chave como agentes para atingir seus objetivos e atuar para desenvolver e manter relações comerciais. Os empreendedores de sucesso estão sempre em contato com o maior número de pessoas possível. Tem a capacidade de identificar em outras pessoas pontos para multiplicar sua base de ação e realização.

• Independência e Autoconfiança – Buscar autonomia em relação a normas e procedimentos; manter seus pontos de vista mesmo diante da oposição ou de resultados desanimadores; expressar confiança na sua própria capacidade de complementar uma tarefa difícil ou de enfrentar desafios. Esta é a conseqüência de todas as outras características, não a fonte. Os empreendedores são otimistas, quando as coisas não dão certo, mantêm a confiança, vão sempre em frente por acreditarem na sua própria capacidade de realizar aquilo a que se propõem.

(Fonte: SEBRAE)

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Qual o prazo de retorno de uma loja virtual?


Todo mundo pensa em montar um e-commerce  e faturarimediatamente, mas a gente sabe que não é bem assim. Cada negócio on-line ou físico funciona muito diferente e não tem regra totalmente correta que funcione de maneira igual para todas, o que posso dizer é que em ambos os negócios é necessário ter um tempo de investimento para depois colher os frutos. No e-commerce não é diferente.
Mas antes de sair investindo é necessário checar vários itens para não jogar dinheiro no lixo. Considere seriamente a possibilidade de fazer um curso sobre comércio eletrônico. Abaixo vamos mostrar uma lista de check-in para realizar antes de começar investir.
1 – Sua loja virtual  está agradável visualmente? Ela está transparecendo segurançapara quem está visitando pela primeira vez? Mostre a loja para pessoas que nunca viram sua loja e que responderiam de maneira imparcial (não vale, filho ou mãe), faça uma pequena pesquisa com umas 10 pessoas, mostre sua loja e de seus concorrentes, peça para procurarem um produto legal e colocar no carrinho para ver quanto ficaria para entregar em sua casa, pergunte a todos em qual loja mais gostou de fazer o teste e em qual compraria.
2 – Depois desta pesquisa, mude o que achar que realmente fará a diferença, será quase impossível não mudar nada, sempre acabamos deixando algum ponto importante sem dar o devido valor a usabilidade da sua loja é super importante.
3 – Assegure-se que sua loja está funcionando corretamente, faça pedidos, busque… se sua loja não funcionar não irá adiantar gastar os tubos em links patrocinados e e-mail marketing colocar gente dentro dela. Por isso aconselhamos muito critério na escolha de um sistema de lojas virtuais.
4- Saiba o que irá acontecer dentro de sua loja. A pior coisa que existe (eu já passei por isso) é investir no escuro, torcendo que cada real investido se transforme em venda. Tenha instalado um bom sistema de métrica como por exemplo o Google Analytics e com isso você irá saber de onde realmente cada pedido está vindo e poderá potencializar as melhores fontes.
5 – Saiba se sua loja está realmente competitiva pois ter preço no e-commerce é fundamental. Não compare apenas com as lojas on-line mas também com as lojas físicas. Lembre-se que a maioria das pessoas não escolhe o produto pelo meio onde é vendido e sim o contrário. Saiba exatamente contra quem irá disputar por seus clientes e o que tem de diferencial, preço, qualidade, condições de pagamento, tempo de entrega, variedade…
6 – Agora é começar a investir. Como a estratégia de SEO ainda não deve ter surtido efeito nesse início de negócio, a opção é partir para links patrocinados pois neste momento é a única forma de atrair tráfego qualificado para sua loja. Neste início toda sua atenção esta voltada a métrica, ela é quem vai te dizer se o dinheiro que colocou noGoogle AdWords ou outra forma de links patrocinados está dando certo ou não. Invista um tempo, 15 dias por exemplo e analise com calma o que aconteceu, veja o que pode ser feito de alteração para melhorar cada canal, se precisar, pause seu investimento por um tempo até fazer as alterações e depois inicie novamente. Faça isso periodicamente, até se sentir seguro de partir para outro canal, não fique com medo de parar de investir em um canal que pensou que seria bom, talvez para sua loja não seja.
7 – Investimento em propaganda online é trabalhosa pois é muito dinâmica, você terá que investir um tempo diário para poder trabalhar seu investimento ou contrate alguém que seja responsável por isso. Ao meu ver, até uns R$ 20.000,00 invista em CPC (custo por clique). Em nosso blog você encontrará várias empresas que prestam este tipo de serviço, é só pesquisar.
Se fizer direitinho as lições acima possivelmente em 6 meses a 9 meses estará faturando pelo menos 10 vezes o que investe em propaganda, tive casos de loja que investia R$ 3.000,00 e faturava R$ 30.000,00 e casos de loja que investia R$ 30.000,00 e faturava R$ 300.000,00. Lembrando que ao longo do tempo o percentual de investimento versus o faturamento pode cair, pois outras origens de compra sustentarão esta diminuição como, recompras e visitas naturais. Para isso é necessário que você vá implementando uma estratégia de otimização da loja para as ferramentas de busca através de técnicas de SEO desde o início.
Lembrando que isso não é matemática exata, pois se fosse todos abririam lojas online. Por isso, a melhor opção é aprofundar seus conhecimentos sobre e-commerce para saber exatamente o que fazer e o que esperar do seu empreendimento.
Fonte: Blog do E-commerce

Os desafios do comércio eletrônico


Os desafios do comércio eletrônico no BrasilSegundo dados da e-bit, o e-commerce  brasileiro cresceu 40% no 1º semestre deste ano se comparado ao mesmo período de 2009, atingindo faturamento de R$ 6,7 bilhões e ticket médio de R$ 379. Para o fechamento de 2010, a expectativa é que o montante alcance R$ 14,3 bilhões. Até o primeiro semestre de 2010, foram 20 milhões de pessoas que compraram pela internet ao menos uma vez e as categorias de produtos mais vendidos foram respectivamente livros e assinaturas de revistas, eletrodomésticos e produtos de saúde e beleza.

O início de um comércio virtual

A especialista em e-commerce e fundadora do E-Vision ConsultingSolange Oliveira, diz que o primeiro passo é um plano de negócios detalhado. “Cerca de 80% dos negóciosdigitais que não dão certo é porque não traçaram um plano de negócios detalhado no começo. Ele deve trazer uma análise 3D do seu futuro negócio, quais seus objetivos e quais os caminhos para isso. É como se fosse um mapa. Sem ele você ficará perdido na selva e sem cantil de água”,  explica a executiva, mais conhecida como “E-commerce Girl”.
Além de um plano de negócios a empresa precisa existir de verdade, ou seja, ter um CNPJ e endereço fixo. Na opinião de Solange, ter uma pessoa dedicada 24 horas por dia à loja é essencial. “As pessoas têm a falsa ideia que poderão administrar suas lojas virtuais após o trabalho ou nos finais de semana. Isso traz desilusão e desapontamento com o negócio digital. Loja virtual é trabalho para as 24 horas do dia, sendo pequena ou grande”, esclarece.
O perfil do profissional responsável pela loja virtual não deve conhecer somente administração e marketing. Segundo Solange, a pessoa deve ter noções dewebdesigner para atualizar a vitrine, uma boa formação administrativa com foco em tecnologia, além de ser comunicativo e atencioso. “Você terá clientes ligando, pagamentos dando problemas, site sempre precisando de manutenção e ainda terá que tomar conta do estoque”, comenta a E-commerce Girl.

Logística

Ter alguns produtos em casa não significa ter uma loja virtual“Logística é o calcanhar de Aquiles do e-commerce. No início do negocio é preciso estudar as formas de armazenamento e entrega dos produtos: peso, embalagem, embalagem de presente, etc. Além de todos esses itens é preciso saber a forma de envio, se será por Correio, transportadora, etc”, aconselha Solange. O frete não pode ultrapassar 5% do valor do produto. Imaginem uma loja virtual que venda bijuterias e que tem ticket médio de R$ 25,00. O preço médio de uma caixa por Sedex é de R$ 7,00. Isso quer dizer que oconsumidor deve pagar, além do produto, a taxa de entrega. “O consumidor brasileiro não aceita pagar frete. Uma iniciativa que cada vez se vê mais e que pode ser a diferença na hora da venda é o frete gratuito. Nesse caso é preciso fazer acordos com os Correios ou com a transportadora para baixar o máximo o valor do frete para não acarretar custo pesado para a loja virtual”, explica a consultora.
Outro ponto importante é a política de devolução de produtos. É preciso ter em mente que isso só acarretará custos para o comércio. “Mercadoria devolvida ou trocada é prejuízo certo para a loja virtual. Tem que voltar ao estoque, nota fiscal de devolução ou troca, o transporte tem que ser assumido pelo lojista e várias outras implicações contábeis e comerciais. A dica é evitar ao máximo o processo de troca tendo uma descrição de produto detalhada e assertiva, cumprindo os prazos de entrega, tendo fotos do produto que não deixem duvidas sobre as dimensões, cores etc”, pontua Solange.
A loja de lingerie Siricutico, por exemplo, adotou recentemente o modelo de comércio eletrônico. A publicitária e responsável pela área, Claudia Tambelini, diz que fez um curso sobre vendas virtuais e aplicou na Siricutico. “Vender lingerie pela internet é algo diferente, que atraia a atenção das pessoas, mas ao mesmo tempo complicado. A experiência de comprar lingerie, pegar na mão, sentir o tecido, experimentar no corpo é completamente diferente do que comprar pela internet. Nunca tivemos problemas com devolução, mesmo porque disponibilizamos todas as informações possíveis do produto, desde composição do tecido até tamanhos e estampas. Caso aconteça troca ou devolução estamos preparados para resolver e não perder a cliente”, comenta Cláudia.
Atente-se ao fato de que os consumidores virtuais têm direitos estabelecidos em leis específicas para compras online. O Idec – Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor divulgou as diretrizes do comércio eletrônico (veja aqui). É assegurado ao consumidor online acesso às informação corretas, claras , precisas e ostensivas e em língua portuguesa. O consumidor virtual pode simplesmente desistir sem razão declarada da compra em sete dias sem ônus com direito a cancelamento de cobrança em cartão de crédito imediata.
Fonte: Portal Administradores

domingo, 28 de novembro de 2010

Os novos milionários da internet

Eles exploram a internet da nova década: superpovoada, móvel e em banda larga. Já ganharam milhões de reais – ou estão a caminho.O que temos a aprender com eles
BRUNO FERRARI E CARLOS GIFFONI
Revista Época
Surge no Brasil uma nova geração de empreendedores da internet. Os mais bem-sucedidos deles já estão faturando alguns milhões de reais. São jovens, nascidos nos anos 80, mas formam uma “geração” por outros motivos mais importantes. Como seus antecessores, eles largaram a segurança de empregos promissores e arriscaram suas economias num negócio próprio. Mas os sonhos são diferentes. Essa turma não pretende revolucionar o jeito que usamos a internet, nem criar novos Googles ou Facebooks, nem abrir o capital na Bolsa (ao menos por enquanto). Eles enfrentam outro tipo de desafio: conseguir chamar a atenção das empresas e dos internautas no novo universo digital brasileiro – quase 52 milhões de usuários de internet, 18 milhões acessando a rede por meio de dispositivos móveis como celulares e 13 milhões deles com banda larga fixa. Os novos empreendedores têm sorte. A infraestrutura necessária para colocar um site no ar tornou-se mais barata e fácil de contratar. Por isso, ficou mais simples pôr em prática uma boa ideia – mas a concorrência aumentou. Para inspirar jovens talentosos, ÉPOCA selecionou oito empresas brasileiras comandadas por jovens, cuja trajetória é promissora.
O que caracteriza empreitadas vencedoras como essas? A consultoria americana Ernst & Young tentou responder recentemente a essa pergunta com um estudo chamado Connecting innovation to profit (Conectando lucro com inovação), realizado com um grupo de novos empreendedores nos Estados Unidos. Segundo o estudo, pelo menos 50% do faturamento das empresas novatas deve vir de fontes que ainda não existem, ou seja, de novas necessidades do mercado ou novas maneiras de explorar necessidades velhas. A pesquisa constatou também que há muito a garimpar em mercados ultraespecializados. “É mais fácil para uma empresa prosperar se ela se dedicar a um determinado nicho”, afirma Paulo Sergio Dortas, sócio da Ernst & Young. Histórias assim podem ser encontradas nas páginas seguintes, como a do site Flight Market, especializado em aviação, e da byMK, que encontrou um jeito original de entreter e lucrar com um setor tradicional, o de moda.
Das novas empresas selecionadas pela consultoria, 82% tinham como parte fundamental da estratégia o desenvolvimento de novas tecnologias e modelos de negócio. O tema deveria entrar na agenda de todo empresário que queira prosperar no longo prazo, seja qual for o porte de seu negócio. Essa preocupação, mais evidente nos empreendedores tecnológicos, foi tema de uma reportagem publicada na revista britânica The Economist. O artigo “O modelo brasileiro” afirma que o país precisa ser mais inovador para cumprir sua promessa de se tornar o “país do futuro”. E apresenta um cenário preocupante: investimos apenas 1,1% de nosso Produto Interno Bruto em pesquisa e desenvolvimento, ante o 1,4% da China e os 3,4% do Japão. Esse é um dos motivos que levaram o Brasil a despencar no ranking mundial de países inovadores, passando da 50ª para a 68ª posição. Mais que isso. O Brasil tem uma burocracia atroz para as empresas (uma hipotética empresa média gastaria 2.600 horas de trabalho só para lidar com as exigências do governo, um dos piores cenários do mundo) e impostos, muitos impostos.
Pelo menos 50% do faturamento das empresas novas deve vir de fontes 
que ainda não existem hoje, segundo a consultoria Ernst & Young
É um contrassenso. Qualquer economia necessita de empreendedores. Por definição, são eles que criam oportunidades. A situação no Brasil melhorou: no ano passado foram abertas 699 mil empresas, 6% a mais que em 2008, e o número de falências caiu. Mas ainda é pouco ante as necessidades do país. E não se sabe quantas delas são empresas que realmente têm plano de negócios. Segundo um estudo recente da consultoria americana Kauffman Foundation, empresas com idade entre um e cinco anos são responsáveis hoje por 64% das contratações nos EUA. Um exemplo local é o Peixe Urbano, site de compras coletivas (leia o perfil) que contratou 250 funcionários em apenas sete meses de existência.
O Peixe Urbano é o site mais conhecido do país no segmento de clube de compras, uma das maiores febres da internet brasileira. A expansão desse segmento virtual é comparável à explosão das pet shops como pequeno negócio promissor, no início da década. A compra coletiva funciona assim: um site como o Peixe Urbano sela acordos com locadoras de vídeo virtuais, restaurantes, bares e outros estabelecimentos e vende tíquetes por um preço muito abaixo do cobrado originalmente. A lógica é comprar muitas cotas, como se centenas ou milhares de clientes entrassem na loja ao mesmo tempo para comprar o mesmo item. O volume de vendas permite que o Peixe Urbano lucre, mesmo com o desconto para o freguês. O estabelecimento parceiro, além de conquistar novos consumidores, garante o movimento mesmo em dias ou épocas de procura menor (algumas ofertas estão limitadas a determinado dia e horário). Os 18 principais sites de compra coletiva no Brasil reuniram 7,4 milhões de internautas em outubro, segundo o Ibope Nielsen Online. É um crescimento de 33% em relação aos 5,6 milhões de usuários de setembro e de 155% desde julho, quando houve 2,9 milhões de acessos. Hoje, quase 20% dos internautas (40,6 milhões de ativos) visitam algum site de compra coletiva.
Essa febre representa um nicho num setor com ótimos resultados no Brasil – o de comércio eletrônico. O mercado atraiu uma série de grupos de investidores estrangeiros. “O crescimento médio das empresas brasileiras nesse mercado é superior a 25% ao ano, enquanto na Europa fica entre 5% e 10% e nos Estados Unidos entre 8% e 12%”, afirma o executivo Kai Schoppen, que passou por diversas empresas de investimento e hoje chefia as operações do BrandsClub, outro site de compras coletivas.
“Desde pequeno eu era encantado por aeronaves. 
Agora consegui transformar minha paixão em negócio” 
Guilherme Souza, dono do Flight Market
Em outro estudo, a consultoria Kauffman Foundation mostra que, embora a atuação das empresas de investimento varie conforme o humor da economia, o número de empresas criadas se mantém. Isso significa que os empreendedores aproveitam os investidores profissionais quando eles estão disponíveis, mas se viram sem eles quando é necessário. É o caso da brasileira Olho no Click. Apesar do planejamento de quase dois anos, os sócios não conseguiram encontrar investidores dispostos a financiar a empresa na época mais aguda da crise. O jeito foi reunir o capital inicial – cerca de R$ 500 mil – entre os sócios.
Um pequeno empreendimento pode se dar muito bem sem investidores profissionais – mas conquistá-los é um bom indicador do potencial da empreitada. É o caso da Samba Tech, que desenvolve tecnologia para distribuição de vídeo (leia o texto), e da boo-box, que desenvolve anúncios para redes sociais. Marco Gomes, um dos sócios, diz ter tido a ideia durante a madrugada, quando lia notícias de fofoca na internet e viu uma foto da Gisele Bündchen em Nova York. “Ela falava num celular Gradiente, segurava um Blackberry, carregava uma bolsa Louis Vuitton, vestia uma calça Gucci e calçava um All Star.” Nenhuma dessas marcas tinha um anúncio no site. Gomes achou que havia uma oportunidade. Reuniu dez amigos e, em 2006, colocou um protótipo da boo-box no ar. O aplicativo permitia que o internauta clicasse sobre produtos em fotos para abrir anúncios e comprá-los. A ideia de Gomes foi difundida pelo site de tecnologia americano TechCrunch, e logo vieram os investidores. O Monashees Capital aplicou US$ 300 mil e a Intel Capital anunciou na semana passada que também investirá. A boo-box tem hoje clientes como Itaú, Audi e Nike.
A nova geração ainda está longe de repetir a trajetória do maior caso de sucesso da internet brasileira da década que termina, o Buscapé. Criado por Romero Rodrigues no fim de 1999, na época um estudante universitário, o site de comparação de preços foi arrematado pelo grupo sul-africano Naspers, no fim do ano passado, por US$ 342 milhões. As novas empresas, porém, têm uma vantagem que os pioneiros digitais não tinham: casos de sucesso em que se inspirar e com cujos erros podem aprender. Os novos negócios na internet são um ótimo exemplo para mais gente empreender, inovar, criar empregos, fazer o país avançar. E ficar rica.

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